segunda-feira, 31 de agosto de 2009

02x07 - 3 (A Trindade)

Roteiro: Glen Morgan e James Wong
Direção: David Nutter

Resumo: Pessoas são encontradas mortas e sem sangue. Trabalhando sem Scully, Mulder encontra provas de que os responsáveis por estas mortes podem ser vampiros genuínos.



Comentários:

[Josi] Apesar de 99% das shippers não gostarem desse episódio, os noromos (esse termo ainda existe?) não acharem nada demais nele e ele realmente não ser grande coisa... Este é um episódio que... err... não tem nada demais, nem é grande coisa, mas que ganhou uma importância maior só porque Mulder (ou DD?) achou de dormir com uma das vampiras. A pobre foi a única que conseguiu tal feito (fora a Scully) e pagou com a própria vida ao salvar nosso querido. Isso foi o Scully-fu funcionando com a Scully abduzida e sem sequer ter nem conhecido a uma... hihihi

Sim, até DD disse que este foi um episódio infeliz... rsrsrs Mas.... há partes boas se você prestar atenção. Como em todo episódio de Arquivo X.

Vampira: "Eu farei coisas com você que ninguém nunca fez..." - Ela esqueceu de falar que essas coisas não seriam necessariamente agradáveis. hauhauahau

Nossa! Os AX passaram 6 meses fechados? Pôxa...

Gente... que coisa fofa... ele guardou os óculos dela... Owwwn... não me perguntem porquê eu achei fofo, mas eu achei...




É bem interessante ver Mulder chegar sozinho na cena do crime e os policiais sendo hostis com ele e à medida em que ele vai expondo os outros casos e mostrando como ele está por dentro do assunto, todo mundo passa a ser mais simpático...

Vem cá... Quando pegam o cara, porque diabos os detetives não entram na neura do cara? Oi? Eles iam ficar ali pra sempre sentados, esperando? Aff...

John: "Quando uma cobra come uma mosca é assassinato?" - Não. É porque ela tá de dieta! Putz! Este é um animal mesmo... E ainda queria viver pra sempre...

Quando o detetive o manda dormir um pouco, ele fala todo... vazio, acho... "eu nem reservei um quarto... eu não durmo mais..."

Quando o manézinho se queima todo e Mulder está conversando com o médico, eles ficam falando dos mitos ligados ao vampirismo e tal... Claro que eu lembrei de Bad Blood, com Mulder citando todo o tipo de vampiros... rsrsrs

OFF total: O carinha ainda ganhou uma tattoo de lambuja, né? De quem eu lembrei, meninas? De Michael Scofield! Lógico! (Ah! Me deixem! haua)



Ah, em outro momento Mulder fala: "Posso fazer aparecer uma moeda em sua orelha". Sim, ele deve poder... Quem faz aparecer moedas em um nariz (The Amazing Maleeni), também pode fazer aparecer em uma orelha, como não?

Sabem como a vampira-fake conquista o Mulder? Com o olhar? O sorriso? O perigo e o mistério que a rondam? Nenhuma das alternativas anteriores. Ela seduz o querido ao pagar as bebidas. Fatão.

Então, a srta pega na mão de Mulder e o leva pra o cantinho... (Será que a Scully fez assim também quando o convidou para passar a noite em sua cama? :D)

Ei... Mulder já gosta de ficar sentadinho no escuro esperando o povo, né? Ele faz isso com a Scully em Redux e com a Dieca em One Son. Nota: todas se assustam. Claro. Aff... kkkkkkkkkkkkk

Posso falar? Atrizinha de quinta essa... E a historinha da vida dela (a personagem)? Aff... Essa aí é a chamada mulher de bandido. Gosta mesmo é de apanhar.

Ahh... eu queria que a Scully soubesse que ele passou aquele tempo com a correntinha dela no pescoço... *.*




Depois de contar a historinha dela, ela solta: "Você precisa se lavar." - Putz! Tava fedendo, fio?

Eu, particularmente, como "uma shipper bem resolvida" (huahaua) não gosto muito da forma como o Mulder se conduz nesse caso (ele corre mais riscos desnecessários do que o normal), mas acho interessante o jeito dele. O cara tá totalmente apático e nem aí para a sua própria segurança.

E o final, com ele segurando a correntinha, é simplesmente lindo.

E, afinal, não há porque termos ciúmes, não é? Ele não tinha nada com a nossa amiga ruiva. AINDA. [/Josi]

[Nay] Correndo o sério risco de ser apedrejada, eu confesso que assisti "A trindade", depois de superar a minha resistência com este episodio, e.....gostei....

Explico! Gostei porque mesmo tendo aquela cena que eu gostaria de apagar da minha mente.... na verdade, todas as cenas que a mulher lá tá com o Mulder... ele começa o episodio segurando a correntinha dela e me surpreende ao vê-lo usando no pescoço... ou seja, uma lembrança constante da Scully.. pra mim, o equivalente da cena dela abraçada à camisa dele na abdução..... ele também termina olhando a corrente, procurando uma luz nas suas trevas, como disse a irmã da Scully em One breath... [/Nay]

[Marcos] Tem uma cena no início do episódio 'A Trindade' que acho muito bacana...mostra o Mulder chegando no escritório dos Arquivos X, com tudo coberto por plástico, pois os Arquivos X tinham ficado fechados por vários meses e ele vê o calendário com as fotos das garotas de biquini e daí ele o pega e eu pensei 'agora, em homenagem à Scully, ele irá amassar, rasgar e jogar o calendário erótico no lixo' mas, como Mulder é 'Mulder', ele apenas o atualiza, tirando o mês de Maio e colocando o mês recente, de Novembro...daí, as garotas continuaram lá, fazendo 'companhia' para ele e o 'inspirando' (rs rs) nos momentos de solidão...

Mas o final, com o Mulder com o crucifixo da Scully, mostra que ele jamais iria esquecê-la... [/Marcos]

[A. Paula] Minha gente... É tão visível a mudança de Mulder! Ele fica totalmente desorientado. Parabéns ao DD pela interpretação... O brilho no olhar se apaga, as palavras são praticamente arrastadas e o semblante totalmente sombrio. Mesmo quando ele tá com a talzinha da Kristen, sabe, falta vivacidade nos movimentos dele.

Você olha e percebe logo: este cara tá completamente abalado emocionalmente. Aqui dá pra entender a importância que Scully tem na vida dele... [/A. Paula]

Esse episódio não me perturba, porque, para mim (por mais estranho que pareça) mostra o quanto Mulder já estava envolvido com Scully. Para mim aquela cena final, em que ele está com o cordão dela no pescoço, e depois da tal vampira ter se matado por ele... ele só fica olhando para a lembrança da agente desaparecida, como se os produtores quisessem dizer que haviam preocupações maiores na cabeça e no coração do agente naquele momento... [Cleide]

[Ariana] Se até o cocô vira adubo, que alimenta as plantinhas, podemos tirar algo de belo daqui também.

Primeiro que esse véinho é o maior safado! Ainda vem com esse papinho de que nunca fez isso na vida...
Hmmm... nunca? Hehehe... Bem, deixa pra lá o que eu ia dizer...


Este calendário é mesmo a cara do Mulder!






De volta ao porão... Acho que ele nunca o sentiu tão vazio e abandonado quanto agora.
Como já falamos anteriormente, o porão sempre foi uma espécie de representação do seu próprio interior... E ele nunca havia refletido de forma tão intensa toda a sua solidão e desamparo como o faz neste momento...

Esta imagem diz tudo! Fora que nesta hora quando ele abre o arquivo, guarda as coisas dela, ele dá um suspiro que é de cortar o coração, enquanto segura o crucifixo! É, ela te pegou de jeito, fio.


Gostaria de tê-lo visto colocar o crucifixo no pescoço. Imagino que, de certo modo, isso o fizesse se sentir-se mais próximo a ela. Por mais que ela existisse dentro dele, talvez ele carecesse do objeto físico, precisamente porque a ausência é tão insuportável. Neste sentido, o crucifixo funcionaria como uma extensão dela.

Mulder: “Eles têm a mesma percepção débil da Bíblia que os pregadores cabeludos”. KKKKKK

"Um Agente do FBI sem parceiro?" - É que só há uma parceira para ele...

Sem a Scully, este seria o Mulder habitual... em toda a sua excentricidade e solidão.
Agora digam se não há sentido no apelido “Spooky”?


Essa cena é muito nojenta!






John (apontando para Mulder): “Só falo com ele”. – Eu também me recusaria a falar com outro que não fosse o querido. Rsrs...

Já falei que eu amo vermelho? Pois é, amo...





John: “Não quer viver para sempre?”
Mulder: “Não se os suspensórios voltarem à moda".

O Mulder é do tipo que não perde a piada nunca! Amo isso nele! Também sou um pouco assim, já me disseram que sou debochada, mas vou chorar?

É, ele ainda não acreditava em vampiros nessa época: "Foi ignorância sobre a porfíria que criou o mito dos vampiros na Ásia na Idade Média. Eu havia descartado a possibilidade da existência de tal criatura como mito."

Médico: “Você está me perturbando mesmo... em vários níveis”. – Uia... tu tá cantando o querido? PLÁH!




Mas eu entendo... Esse homi é uma perturbação ambulante!





Eis a pior atriz que já participou de AX! E é feia, viu! Ô David, tu tem capacidade pra coisa melhor! Se bem que o mal gosto permanece, mas deixe pra lá...
Mas que que é isso, minha gente? Ela deve sugar o sangue com esse narigão! Isso me inspira a outros pensamentos... kkk

Mas o pior é esse tipinho com cara de bicheiro que ela foi lá catar! Se bem que combina com ela. Meu filho, como tu vai colocando o dedo de qualquer uma na boca sem se certificar que ela o lavou? Vai saber onde tava esse dedo...

E a historinha dela de ter sido surrada pelo pai? Ohhh... mereceu! Aliás, apanhou pouco!

Ahhh... isso sim me inspira...
Ohwww... me lembra IWTB... “A barba está pinicando”.




A fulana não é vampira? Então por que o Mulder deixou essa coisa lhe barbear? Até o David disse isso: "Por exemplo, por que diabos eu deixo que ela me faça a barba?" *-* Ah, se a Scully sabe disso... Ela giletava essazinha até não sobrar nadica! Olha, o David é como o Mulder, tem síndrome de São Jorge! Fatão!

Momento saudades imensas...






Esse final me lembra a música do Chico Buarque “Pedaço de Mim”. Esta música é linda e de uma melancolia, que chega a angustiar:

“Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
[...]
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi
[...]

*-*
[/Ariana]

Quotes:

John, o filho: Olha, o que ninguém entende é que não há nenhuma vida após esta. Eu sei disso. Ouça, ouça... Eu sei disso porque quando nós prolongamos a nossa vida tirando a deles, tudo o que eu vejo é algo como... terror em seus olhos e isto é porque, naquele momento, eles ficam face-a-face com a morte e, então, eles percebem que não há nada mais. Não há paraíso. Não há alma. Só há podridão e decadência. E eu nunca, nunca, nunca terei que encarar isto.
Mulder: É um preço alto, de qualquer forma. Olhe pra você mesmo - tomando sangue, vivendo na escuridão, sem poder ver o seu reflexo num espelho. Ou isto é apenas um mito?
John, o filho: Eu não posso me ver num espelho. Olha... Tudo o que vale alguma coisa tem um preço e quando eu estiver lá na hora de sua morte parecendo tão jovem como estou agora e eu ver aquele medo em seus olhos... então, então você me dirá se o preço é alto demais.
Mulder: É mais provável que eu esteja olhando em seus olhos pouco antes de te mandarem para a câmara de gás...

Kristen: Você se perguntando o que uma pessoa normal como eu está fazendo num lugar como este?
Mulder: Como você define "normal"?
Kristen: Não defino. E você?
Mulder: Também não. Tudo o que eu sei é que... humm... normal não é como eu me sinto.
Kristen: Você perdeu alguém... Não uma amante, uma amiga.


Outras Imagens de 3:

*lágrimas nos olhos*

Porque nós merecemos...

Ainda à espera

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

02x06 - Ascension (A Ascenção)

Roteiro: Paul Brown
Direção: Michael Lange

Resumo: Mulder descobre que Scully foi sequestrada e segue numa busca desesperada para tentar resgatá-la a tempo.



Tema de Duane Barry - Red Right Hand. Podem ouvi-la aqui.

Comentários:

[Josi]
Mulder, ao ouvir os gritos de Scully por socorro, corre para o apartamento dela. Eu só posso imaginar o desespero que ele sente ao chegar lá e encontrar aquele alvoroço todo...


No meio daquilo tudo, chaga a D. Maggie e pergunta "Onde ela está?". Minha filha, você acha que se ele soubesse ainda estaria aí parado?

A mãe da Scully fala, então, que teve um sonho com a filha sendo levada... Vem cá, todas as mulheres da família da Scully são sensitivas? rsrs



Tadinho do Mulder vai para a reunião do FBI e o pessoal não dá a mínima pra ele. Talvez seja porque ele sempre vai direto ao ponto. Ele quase sempre tem uma idéia bem clara do que acontece.

Mulder: "O que importa é como ele chegou até ela". - Mais correto, impossível! O pior é ver o cança lá no fundo sabendo de tudo...

Ei... só uma coisinha... Os guardas em AX sempre dançam, né? aff................... Lembram do carinha de Millenium?




Ah, eu acho muito fofa a forma como Mulder corre para pegar a impressão da imagem da Scully no carro. Acho que depois disso, ele não se separa mais dessa imagem... Seria a última vez que ele veria a Scully por um bom tempo.

Tadinho... tão abatido.






Krycek: "Você dormiu?" - Até parece que ele está interessando! Hunf!
Mulder já não dorme muito normalmente... imagina num perrengue desses? Tadinho...

Ah, gente... Tem alguns detalhes em Arquivo X que eu gosto muito. Um deles é ver Mulder e/ou Scully concentrados no trabalho. Adoro vê-los assim... mostrando porque são tão bons profissionais. Amo quando mostram como ele chegou àquela conclusão surpreendente.

Então, eles chegam ao tal bondinho, Mulder obriga o condutor a deixá-lo subir e o cara fala "Ainda não o testamos com passageiros". Isso me fez pensar em como eles fariam esse teste se não fosse colocando passageiros lá dentro. :/ Aff... Será testado agora, fio... e no extremo, viu?

Daí o cara ainda fala "Quando quiser diminuir...". Mulder não dá a mínima e vai embora... Quem quer diminuir, criatura?




E o sem vergonha do abominável é grosso, viu? Precisava matar o carinha? Inventava algo e pronto. Adoooooooro a cara de susto que ele faz quando Mulder não se abala porque a coisa parou e sobe no teto pra tentar seguir em frente. Mulder está bem longe da palavra "covardia", principalmente quando a vida de uma certa ruiva está em jogo.

Enfim, quando Mulder finalmente alcança o carro de Duane, ele está vazio e só resta uma coisa da Scully: uma correntinha. Objeto que ele sequer sabia que ela usava... uma de muitas surpresas que ele teria com sua parceira. Taí outra característica que não se aplica aos dois: eles não são rasos. E no meio da agonia dele de não encontrar a Scully, ele ouve as risadas do Duane. Gente... dói demais quando você está muito desesperado, ver outra pessoa às gargalhadas.

Notem que quando Mulder leva Duane para o interrogatório, a relação dos dois já muda completamente... a empatia inicial some, mesmo porque Mulder está totalmente apático. Esta cena é muito bem construída... Eles colocam os paramédicos para cuidar do rapaz e logo depois ainda passa um tempo com Mulder olhando pro nada, obviamente tentando se acalmar. E enquanto essa cena passa, a gente quase pode apalpar o medo e a ansiedade de Mulder na hora...

Duane, então, encontra um outro Mulder. Um Mulder que não dá ouvidos a suas histórias de abduções. Tudo o que ele quer é saber de sua parceira e quando ele vê o sangue misturado a alguns fios dos cabelos dela, ele fica surdo, cego e mudo de raiva.

Mulder, enfim, se acalma, afinal, ele não é um assassino... A sequencia dele imaginando como ele está e onde me lembra muito dos sonhos que a Scully tinha quando ele mesmo foi abduzido. Eles sempre estão conectados, não é? Own...

humm.... Esta é a cena daquele blooper onde um tapa a boca, outro os olhos e outro os ouvidos, né? hauhauahau Bobos!




A única ligação dele com a Scully no momento, morre. E ao procurar o X, Mulder (e nós) ouve outra frase clássica de AX: "Eles só têm uma política: Negar tudo".

Depois, quando ele vai entregar o relatório ao Skinner com todas as acusações, ele chega a outra conclusão certeira: "Talvez eles não queriam que ela se envolvesse ainda mais com o meu trabalho".

E, no final, ele volta à montanha e olha para as estrelas parecendo tão sozinho e perdido...




Eu disse a minha irmã: "você está presenciando o acontecimento que fez de AX o que ela é". Imagina nossa série querida sem este drama da Scully? Nada de chip, nada de arco do câncer, nada de Emily, nada de William... [/Josi]

[Cleide] Vi muitas vezes este episódio na época que acompanhava a série, mas nunca me canso. Pra mim, fica patente que Mulder era totalmente dependente de Scully já naquela época... fica claro que Scully é a credencial humana de Mulder (como diria DD).

Logo de início dá pra perceber... aquela mensagem de Scully na secretária eletrônica do parceiro é perturbadora... e a expressão de susto do Mulder quando ouve o som de uma luta e Scully gritando "Mulder, I need your help".

CC sabe mesmo como apavorar a gente... eu fiquei desolada a primeira vez que assisti. Ele já chega no apartamento dela com uma cara de perdido, coitado... não precisa dizer nada, dá pra ver o pânico contido na expressão dele imaginando o que acontecera com Scully, nos mínimos detalhes... e como sabemos, se sentindo culpado por não estar lá e salvá-la, por não ter ouvido a mensagem em tempo. Imagino que os gritos de Scully ecoaram durante semanas em sua cabeça, assim como na nossa quando vemos o episódio.

Dá pra perceber a obsessão que toma conta de Mulder, em seu rosto sem barbear, sua cara de insônia, sua face quase inexpressiva, hipnotizada... dá pra adivinhar que seu único pensamento é o que fazer para ter Scully de volta...

Realmente, depois de ter começado a trabalhar com Scully, ele não funciona muito bem sem sua ruiva... (tipo aquela música do Claudinho e Buchecha - "avião sem asa, fogueira sem brasa, sou eu assim sem vc..."), tadinho, fica totalmente sem disciplina, sem rumo, explosivo e quase auto-destrutivo... é de cortar o coração vê-lo desse jeito.

Então vem a busca desesperada para chegar à montanha antes de Duane Barry, a quase morte no bondinho... e a frustração de não conseguir salvá-la.

A cena em que ele confronta Duane Barry e perde o controle ao ver sangue de Scully também é fortíssima... ele quase coloca tudo a perder e desconta todo seu desespero no detido. É sufocante de assistir, acho que é por isso que ele fica tão apavorado quando Scully fica doente, esse período da abdução foi traumático demais pra ele. É de doer vê-lo imaginando Scully sendo testada pelos ets. Até a mãe de Scully parece perceber o desespero do moço, ela até deixa a correntinha da filha com ele.

De Ascenção, uma das minhas cenas favoritas, é o finalzinho, quando Mulder, quase sem esperanças, sobe de novo ao monte onde a parceira desapareceu...



[/Cleide]

[Ariana] O episódio começa com Mulder ouvindo o recado da Scully em sua secretária eletrônica e se desesperando ao ouvir seu grito de socorro. Ele fica transtornado e sai em disparada, sem sequer terminar de ouvir o recado. Mas... pra quê, né? Rsrs...

E ele conhece a sogrona!
Ela o questiona onde Scully está e ele só tem o silêncio como resposta...

E a sogrona deve ter ficado orgulhosa da filhona, que fisgou um peixão...
Ô lá em casa! (Não é por nada, mas que cabeleira, heim, Maggie?).

Adoro a forma como eles se deram bem logo de cara... A Magie é mesmo fofa!

A aparência abatida do Mulder me lembra LGM. No entanto, desta vez o peso da perda tem uma intensidade muito maior, por isso, a desolação é tão grande. Coincidência ou não, estou ouvindo uma música do Arnaldo (tá, isso não é coincidência... rs) que coube perfeitamente a este contexto: “Pra onde eu vou agora, livre, mas sem você? Pra onde ir, o que fazer, como eu vou viver? Eu gosto de ficar só, mas gosto mais de você...” Ohwww... *-*

A única ocasião na qual vemos um brilho em seu olhar, acompanhado de um singelo sorriso, se dá no momento em que ele assiste à gravação feita pelo carro do policial morto, aonde o Duane abre o porta-malas do carro e podemos ver Scully presa, mas viva. É clara a sua alegria e alívio, por mais breve que tenha sido.

Já na seqüência o vemos novamente com a expressão carregada enquanto segura a fotografia e a olha de forma tão intensa, como se esta pudesse lhe dizer algo.

Krycek: “Como dormiu?”
Mulder: “Não dormi”.
É... a cara de panda não desmente




Afff... Mulder e essa mania de arrancar folhas de livros! Rebelde! Não se contenta em obter a informação. Deixa a Ka te ver fazendo isso...

Por que ao longo de todo o episódio, o Mulder pede o carro do Krycek? Tava sem? E pior, ainda faz com que o cara lhe dê a direção! Mas tu é folgado, heim, querido?

Krycek: “Você sabe, Chernobyl, Exxon Valdez, Thee Mile Island, todos ocorreram devido à falta de sono. O departamento de transportes estima que mais de 190.000 acidentes fatais anuais são causados por sonolência”.
Mulder: “Também estimam quantas pessoas adormecem ouvindo estatísticas?”

Não, o Krycek, depois de dar uma cacetada no cara do bondinho, se preocupa em ajeitar o cabelinho...? (Ai me leva total!).




A fisionomia de incredulidade e assombro do Mulder ao ver o sangue no volante do carro do Duane e depois o crucifixo da Scully no porta-malas é de fazer sofrer. Mas quando me recordo da agonia de não saber o que iria acontecer e ter de aguardar uma semana até a próxima noite de sexta-feira na Record, compreendo e me identifico. Acho que a minha cara era essa. De “NÃÃÃÃOOOOOO!”.

Assim como os melhores momentos do episódio anterior se dá na agência de viagens, em Ascensão nada supera o interrogatório do Duane. Fatão-blaster! *medo desse dialeto que estou usando*

O semblante do Mulder, desolado e desamparado na poltrona, olhando para o nada, meio ausente dali, sempre me dá a sensação de um desespero e uma falta de forças imensa. *-*


Até que ele se vê sozinho com o Duane. Por alguns segundos permanece olhando para ele e então se levanta lentamente, pára em sua frente e o questiona: “O que aconteceu depois de tirá-la do porta-malas?”
Duane: “Caminhamos um pouco mais até o topo onde você me achou”.
Mulder: “E então para onde a levou?”
Duane: “Não a levei. Eles a levaram. Esta era a idéia. Ela em vez de mim”.
Essa hora é de cortar o coração... Como ele fecha os olhos e suspira baixinho... antes de fazer a pergunta fatídica: “Você a matou?”
Duane: “Não. Juro”.
Mas ele vê os ferimentos no Duane e indaga: “Como isto aconteceu?”
Ao que Duane responde serem resultado da aeronave, que Mulder retruca ser um helicóptero.
Duane: “Eles estavam nele! Não estou mentindo para você! Eles estavam lá! Pergunte a eles. Sabem do que aconteceu”.
Mulder: “Sente-se Duane”.
Duane: “Não. Precisa detê-los! Rápido! Mexa-se! Eles estavam ali! Ali fora! Eles...”.
Mulder: “Duane, acalme-se!”
Duane: “Não! Eles lhe dirão onde ela está! Os militares estavam lá. Pergunte a eles!”

Até que ele vê os fios de cabelo dela sujos de sangue e se descontrola totalmente: “Você a machucou? Você a machucou?”
Duane: “Não!”
Mulder: “Então o que é isto?”


E nem espera pela resposta...






E quando ele se dá conta de quão fora de si está, o desespero se torna maior ainda.
E ele sai meio desnorteado da sala...




Oiêêê... Piper! (Por esta foto dá pra ter uma noção do tamanho que ela ficou).





Mulder quase derruba a vidraça o ver Krycek falando com o Duane e ainda dá um chamão nele.

Para mim, um dos momentos mais tristes deste episódio é quando o Mulder está no necrotério olhando o cadáver do Duane, no escuro... Pelo que ele representava.

Adoro quando o querido joga o saquinho com o cigarro, que ele achou no carro do Krycek (que não fuma) no meio de outros cigarros que estão no cinzeiro do Skinner (que também não fuma).

Outro momento mara é quando o Skinner lhe pergunta porque Krycek estaria envolvido no caso Duane Barry/Scully, ao que ele responde: “Porque Scully chegou muito perto do que eles estão tentando esconder. Porque ela obteve prova conclusiva – aquele implante metálico. Ou porque sua eliminação evitaria que se envolvesse mais comigo ou meu trabalho”. *-*

Nem mesmo a mais desejada notícia o fez sentir melhor ou dar o mais leve sorriso... Os Arquivos X serão reabertos. Mas que importa agora o porão, se ele estará vazio?



E o lindo final, com o queridão e a sogrona... Nada é mais fofo neste episódio que este final... ela lhe colocando o crucifixo na mão dele e a fechando, para que ele possa devolver a ela quando a encontrar...
Até a Maggie já sabia que nenhuma outra pessoa poderia...
Já se ligou na habilidade deles em se encontrarem... rsrs... [/Ariana]

Quotes:

Mulder: Eu sinto muito. Não tenho boas notícias.
Margaret Scully: Você sabe de algo? Dana está bem?
Mulder: Nós não sabemos nada mais dela.


Margaret Scully: Eu sei que você está fazendo tudo que pode. Eu tive aquele sonho com ela novamente ontem a noite. Sobre Dana sendo levada... Não posso dizer o quanto isso é assustador.
Mulder: É provavelmente mais assustador quando você para de sonhar. Não acha?

Mulder: Eu achei isto. É algo que eu... que eu nunca pensei sobre ela. Se ela era tão cética, por que ela usava isso?
Margaret Scully: Eu dei a ela quando ela fez quinze anos.


Mulder: Não quer guardar?
Margaret Scully: Quando você a encontrar, dê a ela.





Outras Imagens de Ascension:

Vendo a cena do crime e imaginando o que teria acontecido

Encontrando a cruzinha da Scully

Descobrindo quem é Krycek

À espera...